domingo, 28 de setembro de 2008

Atualizando e debloqueando o seu iPod - modo fácil

Antes, nesse mesmo blog, já foi publicado um modo para atualizar o seu iPod Touch 1.1.x para o firmware 2.0 e como debloquear (jailbreak) o firmware 2.0.1. No entanto, o procedimento de desbloqueio é complicado e requer uma certa paciência e conhecimento prévio para gerar o firmware modificado.

A fim de facilitar a vida dos fãs do iPod, estamos publicando como atualizar o seu iPod, caso ainda esteja com com o firmware 1.1.x, e desbloquear, inclusive se você tiver com o firmware 2.0.x. Esse tutorial é muito mais simples que o publicado anteriormente, pois você só precisa ter instalado em seu computador o iTunes (qualquer versão acima de de 7.7).

Requerimentos:
iTunes 7.7 ou superior
Versão modificada e testada do firmware 2.0.1 (Clique aqui para baixar.)

Procedimentos:
1) Faça o download do firmware modificado citado acima.

2) Coloque o seu iPod no modo DFU
  • Conecte o seu iPod ao computador;
  • Desligue o seu iPod seguindo as estapas abaixo;
  • Segure o botão de Power, no topo à esquerda, e o botão de home, na frente, na parte inferior, juntos, por exatamente 10 segundos;
  • Solte o Power, mas continue segurando o Home, até que o computador apite, mostrando que um novo dispositivo USB foi reconhecido e você verá no canto inferior esquerdo da tela de seu computador uma mensagem de novo hardware encontrado que deve conter alguma coisa semelhante a DFU;
  • Em nenhum momento deverá aparecer algo na tela. Agora o seu iPod deve estar no modo DFU e você deverá conseguir transferir o firmware modificado sem problemas pelo iTunes.
  • Dica: Se você vir a imagem abaixo na tela de seu iPod, significa que você não está no modo DFU, mas sim no modo de recuperação. Então repita o procedimento para entrar no modo DFU.


3) Ao colocar o iPod no modo DFU, o iTunes deverá abrir automaticamente. Caso isso não ocorra, abra o iTunes.

4) O iTunes vai reconhecer o iPod em modo de recuperação.

5) Clique em “Restaurar” segurando a tecla “Shift” e selecione o firmware 2.0.1 modificado, baixado no link anteriormente citado.

6) Espere a conclusão da instalação. O processo devera demorar no máximo 30 minutos.

7) Seu iTunes perguntará se você deseja configurar como novo iPod ou como Backup de um antigo iPod. Clique em configurar como novo iPod.

8) Pronto! iPod 2.0.1 e desbloqueado, sem ter que baixar programas para alterar o firmware e correr o risco de danificar seu iPod com um firmware modificado e não testado!

Agora, divirtam-se com o seu firmware 2.0.1!

Em breve disponibilizaremos o firmware 2.1 modificado.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Desbloqueando o iPod Touch com Firmware 2.0

Anteriormente, foi postado nesse blog como atualizar o firmware do seu iPod Touch para a versão 2.0. No entanto, ainda não era possível instalar 3rd-party applications, pois o firmware usado era a versão oficial, que vem bloqueada para a instalação de novas aplicações que não sejam oficiais da Apple.

Nesse tutorial, vamos ensinar como desbloquear o iPod Touch usando a ferramenta Pwnage Tool 2.0, desenvolvida pelo iPhone Dev Team. A versão que vamos usar é para Windows, mas o funcionamento é idêntico para a versão do Mac OS X.

OBS: O desbloqueio do iPod Touch ou do iPhone não é permitido pela Apple, o que pode anular a garantia e assistência técnica do seu aparelho.
OBS2: Este blog ou o iPhone Dev Team não se responsabilizam por qualquer defeito que possa vir a acontecer ao seu aparelho.

Requerimentos:
- Pwnage Tool 2.0 - QuickPWN (Clique aqui para baixar)
- Firmware 2.0.1 Original do iPod Touch (Clique aqui para baixar)

Procedimentos:
1) Primeiramente, execute o Pwnage Tool 2.0 e selecione o modo Expert.

2) Escolha o equipamento que você deseja desbloquear. Esse tutorial é sobre como desbloquear o iPod Touch, então escolha-o e clique em Next.

3) Clique no botão azul ao centro (Browse for IPSW), indique o caminho para o Firmware 2.0 do iPod Touch que você baixou e clique em Abrir.



4) Selecione General e clique em Next.


5) Selecione o tamanho da partição raiz (Root partition size) para as aplicações 3rd-party. O valor recomendado é em torno de 1024 MB.


6) Agora, selecione as aplicações que você deseja que sejam pré-instaladas no seu iPod Touch debloqueado.


7) Selecione o Cydia Installer e clique em Next.

8 ) Procure por logos, à sua escolha, para serem os logos de Boot e de Recuperação.

9) Indique onde você deseja salvar a versão modificada (jailbreak) do firmware.


10) Clique em Save e um pequeno processo começará. Só assista o processo enquanto o Pwnage Tool está trabalhando.


11) Responda a pergunta corretamente: "O seu iPod Touch já tinha sido Pwned antes (ele tem o símbolo de um abacaxi quando liga)? Se você não estiver certo, clique em No."


12) PwnageTool vai lhe dar instruções detalhadas de como colocar o seu iPod no modo DFU (Esse modo não é o "Recovery Mode", mas sim um modo que permite que você faça o update do firmware modificado).

OBS: No modo DFU, a tela do seu iPod deve ficar toda apagada ou em branco. Se o seu iPod estiver no modo Recovery, você não irá conseguir fazer o upload do firmware modificado, um erro aparecerá logo no início da operação.

13) Agora abra o iTunes 7.7 e restaure o seu firmware, exatamente como se faz em um procedimento normal (explicado no tópico anteiror). Assim que o processo estiver completo, você verá a seguinte tela:

Pronto! O seu iPod Touch está desbolqueado e você está livre para instalar qualquer aplicação que você queira.

fontes:
http://www.talktogadgets.com/2008/07/20/perfect-tutorial-on-how-to-unlock-ipod-touch-using-the-pwnage-tool-20/
http://www.sizzledcore.com/2008/07/20/pwnage-tool-20-tutorial-to-unlock-ipod-touch-firmware/

domingo, 21 de setembro de 2008

Firmware 2.0 no iPod Touch

O objetivo desse tutorial é mostrar como obter de forma gratuita o firmware 2.0 para o seu iPod Touch.
O procedimento é totalmente seguro, mas, como qualquer software, está sujeito a falhas no momento de sua execução.
No entanto, antes de começar o tutorial, vamos relatar como recuperar o seu iPod no caso de falha.

Recuperando o iPod Touch para as configurações de fábrica:

1- Desligue seu iPod.

2- Precione a tecla Home por uns 10 segundos até que apareça um triângulo amarelo na tela de seu iPod com a seguinte mensagem: Please connect to iTunes.

3- Ligue o iPod ao seu Mac ou PC. (No Windows, você verá que está sendo instalado um novo hardware: iPod Recovery Mode).

4- Abra o iTunes.

5- O iTunes informará que um iPod em modo de recuperação (Recovery Mode) foi encontrado. Clique em OK.

6- Você será levado para o iPod Panel, onde você deve clicar em Restaurar (Restore).

7- Espere alguns minutos e pronto! Seu iPod Touch estará completamente restaurado!


Agora que você já sabe como restaurar seu iPod, pode acompanhar os procedimentos a seguir sem medo! As chances de erros ocorrerem são mínimas, desde que os procedimentos a seguir sejam feitos corretamente.

Requerimentos:
- iPod Touch com firmware 1.1.4
- iTunes 7.7

Aviso:
Tenha todas as suas informações, músicas, fotos em seu Mac/PC. Você perderá todas as informações salvas no seu iPod Touch.



Tutorial:

1. Baixe a última versão do Firmware 2.0 aqui (220 MB):

http://uploaded.to/file/ih0z65/iPod1,1_2.0_5A347_Restore.ipsw

2- Após a conclusão do download, pegue seu iPod Touch, que deverá estar desconectado do seu computador, e desligue-o. Quando estiver desligado, segure o botão Home e conecte seu iPod no computador. Ele estará em modo de recuperação.

3- Clique em “Restaurar” segurando a tecla “Shift” e selecione o Firmware 2.0 baixado no link anteriormente citado.

4- Espere a conclusão da instalação. O processo devera demorar no máximo 10 minutos.

5- Seu iTunes perguntará se você deseja configurar como novo iPod ou como Backup de um antigo iPod. Clique em configurar como novo iPod.

6- Pronto, você já estará com a versão 2.0 com os aplicativos do iPhone e com a App Store sem ter pago nada por isso!


Abraços e divirtam-se!

fonte:
http://www.sykey.net/2008/07/13/tenha-o-firmware-20-para-o-ipod-touch-totalmente-de-graca/

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Acesse sites bloqueados no trabalho ou na faculdade

Cansado de ter seu acesso à Internet limitado por programas instalados nas máquinas da faculdade e/ou do trabalho? Muitas vezes, os sites bloqueados podem ser acessados através do uso de um proxy. Um servidor proxy funciona como um intermediário entre o seu acesso e o acesso à página bloqueada.

Sempre que você acessa um site através de um proxy, todas as requisições de páginas são feitas ao servidor proxy, que por sua vez verifica em seu cache a presença da página e a retorna para o usuário. Caso a página não esteja em cache, o servidor proxy descarrega o conteúdo da página e o redireciona para o usuário, permitindo assim o acesso. Geralmente, os sistemas de bloqueio implementados simplesmente impedem o acesso a sites que fogem do "escopo" do ambiente de trabalho, como o site do Orkut, e outros sites de conteúdo inadequado. Esses sistemas de bloqueio não são tão avançados a ponto de impedir o uso de proxys ou o acesso a sites que fornecem o serviço de proxy. Neste post, o objetivo é simplificar a vida de vocês e fornecer uma maneira simples de se utilizar um proxy, sem que sejam necessárias alterações nas configurações do browser ou a instalação de aplicativos externos.

Para acessar os sites bloqueados, podemos utilizar um Web Proxy, que acessa o servidor Proxy através de uma interface web amigável. Para isto, basta acessar o site:
e digitar o site desejado, como o Orkut ou o MySpace. Pronto! Sua página será carregada e você poderá usar tranquilamente a Internet antes bloqueada.

Bom uso!

Como criptografar e proteger com senha os seus arquivos em um pendrive

Através deste guia, voce aprenderá como utilizar o seu pendrive para armazenar de forma muito segura informações privadas, como fotos familiares, senhas e outros arquivos confidenciais. O mesmo procedimento pode ser realizado para criar partições criptografadas dentro do seu próprio computador.

Você precisa de:

- Pendrive
- Ultima versão do TrueCrypt (Clique aqui para fazer o download)
- Um editor de textos (por exemplo o Bloco de Notas)

Não há a necessidade de instalar o TrueCrypt, apenas descompactar os arquivos mencionados abaixo.

1) Preparando os arquivos

OBS: Não é um procedimento necessário, mas é recomendável que você faça um backup dos dados que estão no pendrive e deixe-o vazio para o procedimento.

Descompacte o TrueCrypt, que está em formato zip (o que você fez download), e copie os seguintes arquivos para a raíz do seu pendrive:

* TrueCrypt Format.exe
* TrueCrypt.exe
* truecrypt.sys

2) Criando o volume

O TrueCrypt inclui um utilitário gráfico para criar volumes protegidos.

Dê 2 cliques no arquivo TrueCrypt Format.exe

3) Escolha a opção “Create a standart TrueCypt volume"

4) Aqui você vai escolher o local onde seu volume criptografado vai ficar e seu nome. Como exemplo, escolhi o nome criptografia no drive E (pendrive).

5) Algoritmo de criptografia e algoritmo hash são usados para criptografar os dados. Quanto maiores as chaves, mais lento é o processo e melhor os dados ficam escondidos.

6) Tamanho do arquivo criptografado.

Aqui você escolhe qualquer valor até o tamanho máximo do seu pendrive.

7) Senha para acessar esse arquivo criptografado.

O ideal é que se escolha senhas com mais de 20 caracteres, de preferência combinações de 2, 3 ou 4 senhas diferentes.

Com o volume criado, clique em Exit para sair.

8) Montando o espaço criptografado protegido por senha

Este passo é apenas para tornar mais simples o ato de montar e desmontar seu espaço criptografado, uma vez que é uma sequência de comandos que nem sempre estamos querendo lembrar.

Crie um arquivo .bat (mount.bat) na raíz do seu pendrive com o seguinte conteúdo:

@ Echo off
TrueCrypt /v criptografia /l K /m rm /auto /q
explorer K:


Lembrando que “criptografia” é o nome do arquivo que criamos logo acima e “K” é o dispositivo que vai ser criado quando criarmos a área criptografada.

9) Desmontando o espaço criptografado protegido por senha

Crie um arquivo .bat (umount.bat) na raíz do seu pendrive com o seguinte conteúdo:

@ Echo off
TrueCrypt /d K /q


Este arquivo vai desmontar o volume. Lembre-se novamente do “K” para que funcione.

Este documento foi baseado em Windows XP Professional e com privilégios de administrador.

fonte: http://www.linuxjf.org

Mudando o endereço MAC da placa de rede

O MAC é o endereço responsável pela identificação de placas de rede. Teoricamente, cada placa de rede no mundo possui um endereço próprio e único de MAC. Porém, existem algumas situações nas quais precisamos modificar este endereço, ou temporariamente adotarmos o endereço de outras interfaces de rede. Este pequeno guia ensinará de forma simples e direta como modificar temporariamente o endereço MAC de uma dada interface de rede. O tutorial se aplica a máquinas que estejam executando Linux. Caso deseje voltar a utilizar o MAC original da placa, basta reiniciar a interface de rede ou reiniciar o computador.

Alguns provedores obrigam que o cliente só utilize um MAC específico para acessar a Internet, de forma que somente aquele computador com aquela placa de rede específica consiga ter acesso à Internet. Um outro exemplo é a utilização de redes wireless, cujo acesso de computadores remotos muitas vezes é limitado por uma filtragem de MAC, que permite que somente determinados endereços MAC tenham acesso à rede. Para modificar o seu MAC e tentar superar estas barreiras, ou para testar configurações e vulnerabilidades de segurança em nossas redes, podemos prosseguir da seguinte forma:

Inicialmente, precisamos determinar qual interface de rede (geralmente a placa de rede) terá o seu endereço MAC modificado. Para descobrir as interfaces que estão em uso no nosso computador, podemos digitar no terminal:

# ifconfig

De acordo com o retorno deste comando, podemos encontrar a interface desejada, que será identificada na forma ethX, onde X é um número gerado pelo sistema para identificar a interface.

Caso a interface esteja sendo utilizada, precisamos desligá-la antes de modificar o seu endereço MAC. Para fazer isso:

# ifconfig ethX down
Agora podemos inserir um novo valor de MAC através do comando
# ifconfig ethX hw ether xx:xx:xx:xx:xx:xx

Onde xx:xx:xx:xx:xx:xx deve ser substituído pelo novo endereço de MAC, por exemplo AA:BB:8A:BB:7A:CC

Em seguida, podemos iniciar novamente a interface:
# ifconfig ethX up

Ou caso sua rede precise ser configurada com algum endereço fixo (sem DHCP):

# ifconfig ethX 000.000.000.000 netmask 255.255.255.0

Substituindo 000.000.000.000 pelo IP determinado e 255.255.255.0 pela máscara determinada

Boa sorte! Abraços e beijo no coração

Nx Server - Uma ferramenta de acesso remoto realmente útil





Imagem: screenshot de uma máquina remota sendo executada daqui de casa.


Os testes mencionados no testo foram realizados com o servidor e o cliente NX sendo executados no sistema Ubuntu, um sistema baseado no Debian.

O NX Server é um programa incrível. Ele permite que os usuários de uma máquina a acessem remotamente através da Internet ou de uma rede local, como se estivessem sentados em frente à própria máquina. O NX abre uma sessão remota do X, que é, resumidamente, a parte responsável pela interface gráfica dos sistemas Linux, e permite que o usuário abra uma janela de comunicação remotamente, utilizando o seu mouse, teclado e monitor como se a máquina tivesse sendo acessada fisicamente.

Para garantir a segurança desta comunicação, o NX utiliza um túnel SSH para criptografar as informações trocadas e utiliza um sistema proprietário de compressão de imagens, que permite um acesso remoto fluido e com alta usabilidade.

CONFIGURAÇÃO DO SERVIDOR NX:


Para Configurar o Servidor NX na máquina a ser acessada, precisamos fazer o download dos seguintes pacotes no servidor:


# wget http://64.34.161.181/download/3.1.0/Linux/nxclient_3.1.0-6_i386.deb http://64.34.161.181/download/3.1.0/Linux/nxnode_3.1.0-6_i386.deb\ http://64.34.161.181/download/3.1.0/Linux/FE/nxserver_3.1.0-5_i386.deb

Em seguida, devemos instalar os pacotes nessa ordem:

# dpkg -i nxclient_2.0.0-98_i386.deb
# dpkg -i nxnode_2.0.0-98_i386.deb
# dpkg -i nxserver_2.0.0-74_i386.deb


O NX utiliza o SSH para a transferência de dados, portanto o SSH tem que estar instalado e configurado.
 
# apt-get install ssh

O NX é configurado por default pra inicializar junto com a máquina, mas se houver algum problema, podemos iniciá-lo com:

# /usr/NX/bin/nxserver --start

e desabilitá-lo com:

# /usr/NX/bin/nxserver --stop

A porta padrão utilizada pelo NX é a porta 22, já que ele usa o SSH para as transferências. Podemos mudar pra outra porta editando o "/etc/ssh/sshd_conf" no servidor e modificando a porta 22 pra qualquer outra. Em seguida precisamos informar ao NX server que a porta foi alterada. Para isso, basta editar o "/usr/NX/etc/node.cfg" e mudar o "SSHD_PORT=22" para o valor desejado. Depois é só reiniciar o servidor SSH e o Servidor NX:

# /etc/init.d/ssh restart
# /usr/NX/bin/nxserver --restart


CONFIGURAÇÃO E USO DO CLIENTE NX:

Na máquina cliente, precisamos somente instalar o nxclient:
 
# wget http://64.34.161.181/download/3.1.0/Linux/nxclient_3.1.0-6_i386.deb
# dpkg -i nxclient_2.0.0-98_i386.deb



Vamos ao que realmente interessa, que é a criação das conexões e a otimização do NX. Existem versões do cliente NX para várias distribuições Linux, Windows e Solaris, todas de download gratuito. Na maioria das distribuições Linux, ao instalar o cliente NX, são criados ícones no "Iniciar > Internet". Da primeira vez, use o "NX Connection Wizard" para criar a conexão inicial. Se o ícone não tiver sido criado, use o comando "/usr/NX/bin/nxclient -wizard" (usando seu login de usuário, não o root):


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Além do Ip do servidor, você precisa informar a porta que ele escutará. O NX usa o SSH para estabelecer a conexão, por isso a porta padrão é a 22. Se você manteve a configuração padrão do SSH, esta é apenas uma opção que vai passar despercebida, mas se você configurou o servidor SSH (no servidor) para escutar em outra porta, é necessário especificar a porta configurada.

De volta à configuração do cliente, estão disponíveis ainda opções com o nível de compressão dos dados e do tamanho da janela. Usando a opção "LAN", que é destinada a conexões via rede local, não existe perda de qualidade de imagem, mas, ao usar as demais opções, destinadas a conexões mais lentas, as imagens são comprimidas via JPG, o que garante uma atualização mais rápida, porém com uma certa perda de qualidade. Conforme você vai usando, os pixmaps vão sendo retransmitidos e substituídos por cópias sem compressão, fazendo com que a imagem vá ficando mais nítida.

Na segunda janela, temos outra opção importante, que é a seleção do ambiente gráfico usado. O cliente NX não é capaz de detectar automaticamente o ambiente gráfico usado no servidor, de forma que você precisa especificá-lo na criação da conexão. Ao acessar um servidor Linux com o KDE, escolha "Unix > KDE" e, ao acessar um servidor com uma distribuição baseada no Gnome, use o "Unix > Gnome":
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A opção "Select size of your remote desktop" permite especificar o tamanho da janela com a conexão remota. A opção "Available area" faz com que a janela ocupe todo o espaço útil do desktop, sem cobrir a barra de tarefas (o ideal na maioria das situações), mas você pode também especificar uma resolução qualquer, como "1000x700" ou "800x480". Não é necessário se prender às resoluções mais usadas, você pode utilizar qualquer valor.

O cliente NX se encarrega de criar ícones no desktop para as conexões criadas, o que facilita o acesso a elas:
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Entretanto, para ter acesso ao botão "Configure...", que dá acesso ao painel de configurações, você precisa abrir a conexão usando o ícone "NX Client" no menu, ou o comando "/usr/NX/bin/nxclient -wizard".
Ao acessar o menu de configuração, você tem acesso a um conjunto extra de opções. A primeira dica é a opção "Remember my password" na aba "General", que permite memorizar a senha de acesso. Marcando a opção "Use custom settings" você tem acesso a um menu com opções adicionais relacionadas à compressão da imagem:

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Aqui você tem a opção de ajustar o nível de compressão do JPG (os níveis mais altos são úteis em conexões via modem), usar compressão via RGB (um formato sem perda) ou desabilitar completamente a compressão usando a opção "Use plain X bitmaps". Esta última opção consome mais banda da rede (o que não chega a ser um problema em uma rede de 100 megabits), mas em troca usa menos processamento, tanto no servidor quanto no cliente. Ela é uma boa opção para uso em rede local, onde temos bastante banda disponível.

Na aba "Advanced" temos a opção "Disable ZLIB stream compression", mais uma opção interessante para melhorar o desempenho das conexões via rede local em clientes com pouco processamento.
A opção "Disable encryption of all trafic" faz com que o NX deixe de utilizar o SSH como meio de transporte e passe a transmitir todos os dados da conexão de forma insegura. Embora reduza o volume de processamento usado, ela não é uma boa opção, pois, além de eliminar a principal vantagem do NX (a segurança das conexões), ela complica a configuração do firewall no servidor e nos clientes.

Originalmente, o NX transmite todos os dados através de túneis criados através do SSH, de forma que você precisa apenas manter a porta 22 aberta no firewall do servidor para que tudo funcione. Os clientes não precisam de portas abertas e podem inclusive acessar o servidor através de um proxy.

Entretando, ao desativar a encriptação o NX passa a utilizar o SSH apenas para fazer autenticação e estabelecer a conexão inicial, mas depois utiliza um conjunto de portas entre a 5000 e a 5200 para a transmissão dos dados. Com isso, os clientes precisam não apenas estarem diretamente conectados ao servidor, mas também ficarem com as portas de 5000 a 5200 abertas no firewall, ou seja, é muito mais simples manter a opção desativada, deixando que o NX encripte todo o tráfego.

Logo abaixo temos as opções relacionadas aos caches, que comentei brevemente no início do post. Uma observação sobre ocache feito no HD (on disk) é que ele é permamente, ou seja, o espaço continuará sendo ocupado até que você use a opção "Remove all cache files". Se você acessa servidores remotos com frequência, sobretudo se o faz através de conexões lentas, o cacheem disco é bastante útil, pois reduz consideravelmente o volume de dados que precisam ser transferidos a partir da segunda conexão. Entretanto, se você acessa através da rede local, então o cache no HD só atrapalha, pois transferir os dados através da rede é mais rápido do que lê-los no HD. Nesse caso, configure-o com o valor "0", o que desativa o recurso.

O cache na memória, por outro lado, ajuda tanto em conexões locais quanto em conexões remotas. Se seu computador tem bastante memória disponível, é interessante reservar 64 MB ou mais.

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Na aba "Services", você tem a opção de ativar o compartilhamento de arquivos e impressoras entre o servidor e o cliente (Enable SMB print and file sharing), que permite que você acesse arquivos compartilhados na sua máquina de dentro da sessão remota e também imprima em impressoras compartilhadas na sua máquina. Esta opção é bastante interessante, pois permite que você trabalhe nos arquivos da sua máquina, usando os programas instalados no servidor.

Para que a opção funcione, é necessário que você crie os compartilhamentos no cliente (no caso dos clientes Linux você pode usar o Samba), mantenha o servidor Samba instalado e ativo no servidor e cadastre os compartilhamentos que serão mapeados usando o botão "Resources > Add".

A opção "Enable CUPS printing" logo abaixo é similar, permitindo que você imprima em uma impressora instalada na sua máquina a partir do servidor, mas ela é destinada a clientes Linux usando o Cups. Finalmente, a opção "Enable multimedia support" compartilha o dispositivo de som, permitindo que os fluxos de áudio gerados dentro da sessão do NX sejam tocados nas caixas de som do seu computador. Com isso, ao ouvir um MP3, o som será transportado via rede e tocado no seu computador e não no servidor.

Continuando, além de abrir um desktop completo (como no VNC), o NX pode ser configurado para abrir um aplicativo específico. Isso é especialmente útil quando você tem clientes Windows que precisam executar um aplicativo específico a partir de um servidor Linux. Para isso, abra a janela de configuração e, na aba "General", selecione a opção "Desktop > Unix > Custom" e clique no botão "Settings":

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Na janela que será aberta, marque a opção "Run the following command" e especifique o comando do aplicativo que você deseja que seja executado, como, por exemplo, "firefox" ou "gimp". Marque também a opção "Floating window" ao invés de "New virtual desktop". Com isso, o aplicativo remoto será aberto na sua máquina como se fosse um aplicativo local, inclusive aparecendo na barra de tarefas.

Este recurso é especialmente interessante em clientes Windows, já que perite executar aplicativos Linux instalados no servidor de forma transparente, lado a lado com os programas do Windows:
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Um detalhe interessante é que se você abrir um terminal usando a opção "Run the console", você poderá chamar qualquer outro aplicativo instalado no servidor a partir dele. No screenshot anterior, por exemplo, configurei o cliente NX para abrir uma janela do Konsole, que usei para abrir o Gimp, o Kopete e o Kaffeine. Como pode ver, todos estão sendo executados integrados ao desktop do Windows, com janelas próprias e botões na barra de tarefas.

Ao criar uma nova conexão, o cliente NX oferece a opção de criar um ícone no desktop. Ao clicar sobre o ícone criado, é aberto o aplicativo configurado, que é exibido no cliente como se fosse um aplicativo nativo, aparecendo na barra de tarefas. É uma boa forma de executar aplicativos Linux no Windows e impressionar seus amigos, ou "quebrar o gelo" dentro de projetos de migração, implantando os aplicativos Linux que serão futuramente usados, inicialmente dentro do Windows (através do NX) e, depois, nativamente.

Alguns trechos e imagens foram retirados de: http://www.guiadohardware.net

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Compartilhando o mesmo teclado e mouse para vários computadores

Cansado de ter que lidar com um grande emaranhado de teclados e mouses no seu escritório ou área de trabalho? Através do uso do Synergy, voce pode facilmente compartilhar o mesmo teclado e mouse entre diversas máquinas, mesmo que estas rodem sistemas operacionais distintos nativamente!
No meu caso, em meu escritório, eu utilizo dois monitores ligados a um Desktop Linux e um notebook rodando Windows XP. Nesta situação, acabo me complicando e fico sempre sem saber em qual teclado eu estou digitando e em qual mouse estou mexendo. No meu caso, com o uso do Synergy, eu consigo utilizar somente um teclado e um mouse, e quando o mouse chega na borda do monitor mais próximo do notebook, ele é “transportado” de forma transparente para a tela do portátil, parecendo que estamos lidando com uma só maquina integrada!
O QuickSynergy é uma versão gráfica de configuração do Synergy. Até bem pouco atrás, eu tinha que configurar manualmente as configurações do synergy editando os arquivos de configuração. O aparecimento desta versão gráfica é realmente uma mão na roda.
O Synergy utiliza a própria rede da sua casa para realizar a sicnronização dos periféricos. Mesmo utilizando a rede sem fio do Notebook, o programa funciona de forma perfeita, sem travamentos, de forma que não podemos sequer acreditar que estamos usando um mouse e um teclado controlados remotamente pela rede. Precisamos escolher uma das máquinas para ser o servidor, no caso a máquina conectada ao teclado e ao mouse que desejamos utilizar remotamente, e todas as outras máquinas se conectarão a ela no modo cliente.
QuickSynergy

Podemos instalar o QuickSynergy através do pacote quicksynergy, ou executando o comando abaixo no terminal:
# sudo apt-get install quicksynergy

Para executar (no Ubuntu): Aplicativos -> Acessorios -> QuickSynergy.

No lado servidor:

Na aba Share, digitamos os hostnames dos clientes que se conectarão ao servidor. No meu caso, o nome do meu portátil, home-notebook. Em seguida, clicamos em Start e o servidor vai começar a aguardar por conexões. Neste momento, o QuickSynergy vai fechar, mas o servidor continuará funcionando. Para parar o servidor, basta abrir o QuickSynergy denovo.

No lado cliente:

Na aba Use, digite o endereço IP do servidor. Na aba Settings marque a opção Keep synergy running, pois assim você poderá fechar a janela do QuickSynergy sem desconectar do servidor. Para conectar ao servidor, clique em Start.

Dicas:

Podemos encontrar o endereço IP e o hostname através destes simples comandos executados no terminal:
  • IP: digite ifconfig no terminal
  • Hostname: digite hostname no terminal
fonte: http://www.tombuntu.com

Instalando o Adobe Flash Player no Debian (Linux) 32-bits

Os plugins para Flash encontrados no Linux frequentemente não são compatíveis com o formato de Flash proprietário da Adobe, de forma que alguns sites específicos e aplicativos Web podem apresentar erros ou simplesmente não funcionar em outros players de Linux, como o Gnash e o Swfdec. Como exemplo, podemos citar o aplicativo BuddyPoke do Orkut, que apresenta mal funcionamento no Linux, de acordo com o que ouvimos de algumas pessoas. Para resolver estes problemas, podemos realizar estes simples passos para instalar o plugin proprietário da Adobe e assim poder visualizar todo o conteúdo Flash disponível na Internet sem problemas.

Inicialmente, editamos a nossa lista de repositórios:

# gedit /etc/apt/sources.list

Em seguida, adicionamos a seguinte linha neste arquivo:

deb http://www.backports.org/debian etch-backports main contrib non-free

Após salvar e fechar o arquivo, podemos proceder com os seguintes comandos no terminal:

# wget -O - http://backports.org/debian/archive.key | apt-key add -
# apt-get update
# apt-get -t etch-backports install flashplugin-nonfree


Após a instalação, basta reiniciar o Firefox ou o Iceweasel e aproveitar!